Representantes de órgãos públicos e instituições que trabalham com saúde, tanto do Brasil como do Suriname, estarão reunidos em Brasília, durante os próximos 3 dias, para discutir áreas de interesse comum para futuras iniciativas de cooperação técnica na área de saúde, especialmente ações de combate a doenças vetoriais e zoonoses.

O encontro acontece na sede da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), em Brasília, e conta, ainda, com representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Pan-Aftosa).

A coordenadora do Programa de Malária do Suriname, Helene Hiwat, apresentou as áreas nas quais o seu país tem interesse em firmar futuros projetos de cooperação técnica com o Brasil em saúde.

Segundo ela, um dos maiores desafios enfrentados pelo Suriname para o controle de doenças no interior se dá junto aos garimpeiros e indígenas. “Essa é uma população de risco e o controle de doenças é dificultado por causa da mobilidade geográfica das pessoas”, afirmou.

Durante a sessão de abertura, os representantes do Suriname mencionaram a importância de estabelecer medidas de sustentabilidade para as atividades de cooperação, tanto no que diz respeito a treinamento de pessoas-chave, como na confecção de materiais de apoio.

O coordenador substituto da Coordenação Geral de Cooperação Técnica América Latina, Caribe e Europa Oriental da ABC, Wolney Andrade, lembrou que é importante gerar produtos que sirvam como referência. “Além da garantia de sustentabilidade via capital humano é importante pensarmos em produtos como guias, manuais e outros materiais publicados”, sugeriu.

Avaliação

Em outubro de 2019, técnicos brasileiros visitaram o Suriname para realizar reunião de monitoramento e avaliação de 15 projetos vigentes do acordo bilateral entre o Brasil e o Suriname.

O encontro dessa semana tem foco no monitoramento e avaliação da cooperação em Malária.

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