Foi assinado, na quarta-feira (4/3), entre Brasil e Benim, o projeto “Fortalecimento do Setor Algodoeiro Utilizando as Melhores Práticas de Classificação da Fibra do Algodão no Mercado Internacional”.

O projeto tem dois objetivos principais que são o de capacitar classificadores de fibra de algodão beninense e reformar o laboratório de fibras de algodão localizado em Parakou, no Benim. A iniciativa irá promover o desenvolvimento das capacidades dos técnicos e instituições locais e a valorização da fibra de algodão beninense no mercado internacional.

O projeto será coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e tem como parceiros a Associação Mineira dos Produtores de Algodão (AMIPA), no Brasil, e a Associação Interprofissional do Algodão (AIC), no Benim.

As atividades terão início no primeiro semestre de 2020 com uma capacitação de seis novos classificadores de fibra de algodão. Essa formação acontecerá na sede da AMIPA, em Uberlândia, durante o mês de abril. Outra capacitação, para oito antigos classificadores de fibra de algodão, será realizada também na AMIPA durante duas semanas, no mês de junho. Esse componente de formação irá cumprir o primeiro resultado esperado do projeto, que é o aumento da capacidade técnica da equipe dos serviços de classificação, de modo que eles apliquem padrões internacionais na classificação e avaliação da qualidade de fibras de algodão no Benim.

Já o segundo resultado esperado será a reforma do laboratório de fibras de algodão, localizado em Parakou. O objetivo é tornar o laboratório uma referência na classificação de fibras de algodão da África do Oeste. Serão reformadas as instalações de condicionamento (umidade e temperatura) do laboratório; um galpão de estocagem da sala de classificação vai ser construído e salas de classificação manual e visual vão ser readequadas. A ideia é que o laboratório cumpra os padrões internacionais exigidos pelo setor.

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Novo projeto da ABC fortalecerá setor algodoeiro no Benim

Capacitação de classificadores de fibra de algodão e laboratório referência para a África do Oeste são objetos da iniciativa