Os Programas de Alimentação Escolar beneficiam atualmente 85 milhões de crianças na América Latina e no Caribe. Para aproximadamente 10 milhões, estes constituem uma das principais fontes de alimentos seguros que recebem todos os dias. 

Para estimular o debate e o intercâmbio de experiências inovadoras entre os países, sobre a manutenção de programas de alimentação escolar durante a pandemia, bem como estimular e facilitar a discussão para o processo de reabertura segura das escolas, a Rede de Alimentação Escolar Sustentável (RAES), realizará nos dias 22 e 23 setembro (15h no Brasil/Chile), o Simpósio Virtual "Garantindo alimentação escolar segura durante e após uma pandemia: uma agenda emergente". 

A RAES é promovida pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE), e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), no âmbito do projeto de cooperação técnica "Consolidação dos Programas de Alimentação Escolar na América Latina e no Caribe".

O simpósio terá transmissão ao vivo no canal do YouTube da FAO – dia 22 de setembro (https://www.youtube.com/watch?v=bWsupat-xDU) e dia 23 de setembro (https://www.youtube.com/watch?v=ZFv-xhnQ2TY) – e pela conta Twitter da Cooperação Brasil-FAO. O evento é voltado para gestores e técnicos de governos de países da América Latina e Caribe, bem como de outros países que tenham interesse no tema. 

No primeiro dia (22), com o tema "Alimentação Saudável no período de pandemia", serão apresentadas as experiências do Chile, Panamá e São Vicente e Granadinas. No segundo dia (23), sob o tema "Protocolos de Segurança Alimentar e Nutricional pós-pandemia", serão apresentadas as experiências do Brasil, El Salvador, México e Bélgica. 

A coordenadora do projeto regional pela FAO, Najla Veloso, acredita que as experiências apresentadas por muitos países são quase sempre a resposta que os governos precisam para mudar e propor ações de enfrentamento em cenários de crise. “O simpósio é importante porque vai permitir o diálogo sobre os desafios para continuar oferecendo alimentação escolar durante a pandemia e garantir o seu abastecimento com segurança na reabertura das escolas”, disse.