Ministério das Relações Exteriores

Projeto regional para o aperfeiçoamento de técnicos africanos em cotonicultura

Projeto regional para o aperfeiçoamento de técnicos africanos em cotonicultura

Cursos de aperfeiçoamento de técnicos africanos em cotonicultura

O projeto, iniciado em 2015, é desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e abrange 13 países africanos produtores de algodão: Benim, Burquina Faso, Burundi, Cameroun, Chade, Côte d'Ivoire, Malawi, Mali, Moçambique, Quênia, Senegal, Tanzânia e Togo. Tem como objetivo principal oferecer 70 vagas para a capacitação de seus representantes, sobre a cultura do algodão, por meio de cursos teóricos e práticos.

O curso oferecerá formação e transferência de tecnologia na cultura do algodão por meio de aulas teóricas e práticas sobre as técnicas necessárias à produção do algodão de qualidade. O "Curso de aperfeiçoamento em cotonicultura" terá duas turmas, uma em 2017, para países de língua francesa, e a segunda em 2018, para países de língua inglesa e portuguesa (Moçambique).

A formação terá duração de 360 horas/aula, e contará com 36 alunos por turma. Serão contempladas questões como: organização e sustentabilidade da produção algodoeira, ecofisiologia, nutrição mineral e melhoramento do algodoeiro, tecnologias fitotécnicas para produção algodoeira, sistema de produção algodoeira, manejos culturais e fitossanitários, colheita e pós-colheita, beneficiamento e classificação de fibras, industrialização do caroço, custos, rentabilidade e coeficientes técnicos da cultura do algodão.

As aula serão ministradas pela UFLA. As visitas técnicas e aulas práticas acontecerão no campus da Universidade, em Lavras; no norte do estado de Minas Gerais, em Catuti, Mato Verde e Montes Claros; na região do Alto Paranaíba (Patos de Minas) e Triângulo Mineiro (Uberlândia)  e em áreas rurais próximas a Lavras.

Um total de 71 técnicos de 15 países africanos de língua francesa, inglesa e portuguesa, foram capacitados. A UFLA certificou os alunos que atenderem todas as exigências do curso. Os períodos para a realização cursos foram escolhidos de modo a contemplar a semeadura, desenvolvimento da cultura e as colheitas, manual e mecanizada.

36 técnicos provenientes dos países: Benim (5), Buquina Faso (6), Burundi (6), Cameroun (1), Chade (5), Côte d'Ivoire (2), Mali (5), Senegal (1) e Togo (5) receberam formação em língua francesa. A segunda turma, em inglês, recebeu 37 técnicos dos países: Malawi (6), Moçambique (9), Quênia (6) e Tanzânia (6).

Presentemente, a ABC finaliza o processo de seleção de empresa para a reestruturação do Centro de Difusão de Tecnologias Algodoeiras ligado à Cooperativa de Produtores Rurais de Catuti (Coopercat), previsto para ficar pronto em julho de 2020.

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